O sol nasce
na Vila Sonkei, a pequena Aisa ainda está dormindo quando:
- Aisa,
acorde, está na hora do café da manhã.
- Mamãe,
estou com sono.
- Não,
pequena, levante-se, escove os dentes que o seu chá está na mesa, mais tarde
vou ler para você o livro que sua avó lhe deu de presente.
- Mamãe, o
papai já viajou de novo?
- Ainda
não, mas ele vai voltar para o trabalho essa noite.
Aisa e sua
mãe foram tomar o café da manhã, quando chegaram à mesa o pai de Aisa já havia
acordado e aparentemente esperando as duas.
- Papai,
bom dia!
Aisa e sua
mãe se aproximaram do homem que estava com um olhar serio, então cada uma
beijou um lado do rosto dele e logo ele fecha os olhos e abre um grande
sorriso.
Depois da
família de Aisa terminar o café da manhã seu pai diz que precisa ir ao encontro
de algumas pessoas da Vila e sua mãe vai cuidar das plantações ao lado da casa
enquanto Aisa senta-se na porta do quintal e abre o livro que sua avó lhe deu
de aniversário, admira as figuras e tenta ler algumas palavras.
-
Len-len-da-rios, lendários, ra-rérois – tentando ler com dificuldade a pequena
Aisa.
- O certo é
Heróis, Aisa – diz sua avó que havia acabado de chegar.
- Vovó Emi!
O livro que você me deu é lindo! – Aisa corre e abraça as pernas de sua avó.
- Hahaha,
que bom que gostou pequenina, depois do almoço irei continuar a te contar a
história de ontem.
Mais tarde
no mesmo dia todos haviam acabado de almoçar, Aisa e sua avó foram para a sala
onde estava seu pai arrumando alguns papeis.
- Agora vou
continuar a história de ontem Aisa, sente-se – diz sua avó.
- Tome
cuidado com o que vai contar pra ela, mãe – fala o pai de Aisa.
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Após a
reunião o velho Ken chama Kurome para fora da casa.
- Espero
que tenha um plano muito bom Kurome-dono, ainda estou muito preocupado com essa
ideia de fuga – diz o velho Ken.
- Eu farei
tudo para garantir a segurança de todos Ken-dono, como disse a todos, é uma
promessa – fala Kurome.
- Bem, não
foi para isso que chamei você aqui fora, Emi, venha aqui.
- Boa tarde
Kurome-sama – diz a jovem Yamakawa Emi.
- Emi-dono,
já faz um tempo que não conversamos – fala Kurome.
- Eu vou
procurar algo decente para beber, não demore muito Emi – diz o velho Ken.
Muitas
pessoas já sabiam que Emi estava prometida a se casar com Kurome e quanto mais
problemas apareciam mais eles adiavam o casamento, Emi e Kurome se conheciam
desde crianças, seus Clãs sempre foram muito unidos, mas esta seria a primeira
vez que uma união entre os dois Clãs seria feita.
- Eu estou
muito insegura quanto a essa fuga Kurome-sama.
- Todos
estão com o mesmo sentimento Emi-dono, mas eu prometo a você que quando
estivermos bem longe de todo esse caos que essa guerra criou eu me casarei com
você e teremos muitos dias felizes.
-
Kurome-sama – Emi abraça Kurome e lacrimeja.
Dois dias
depois da reunião entre os Chefes dos Clãs todos estavam nervosos, mas
preparados, era o dia da fuga. O que realmente poderia levar a fuga ao desastre
eram os soldados do Shogun, eles eram a policia armada, bem treinados e
infelizmente pouco piedosos, pois seguiam cegamente às ordens que lhes davam.
O plano
estava decidido, a Operação dos Shinobis começaria algumas horas após o pôr do
sol. De cada Clã, um Shinobi entre os mais habilidosos foi escolhido, Yamakawa
Yokaze, Nishimoto Shirou e Tanaka Hayane.
Yokaze |
Yokaze
subiu para um local bastante alto para ter a visão do caminho da fuga. Nos dias anteriores ele passou varias horas observando e estudando todos os caminhos possiveis, caso necessário iria informar sobre qualquer problema. Hayane ficou junto a Kurome em um dos dois
caminhos que levavam ao destino final, o mar. Shirou ficou com um grupo de
pessoas, com responsabilidade de proteger a todos, eles caminhariam por outra
estrada um pouco longe de onde Kurome estava.
A Operação já
estava iniciada, Yokaze olhava para a praia sob a luz da lua poucos guardas
estavam ali, acima do mar havia uma densa neblina, indiferente e misteriosa.
Todos
estavam se movendo. Por enquanto tudo estava indo bem, estavam chegando à
metade do caminho em direção ao mar. Os dois grupos eram compostos
de aproximadamente 50 pessoas, crianças, adultos e os poucos idosos que
concordaram em fugir, não carregavam muitas coisas. O que pudesse atrapalhar
seria deixado pelo caminho.
De repente
o gavião de Yokaze canta no meio do céu. Era o sinal...
Autor: Keishiru
Editor: Fê
Supervisão: Kayo
Arte: Takehiko ; Eiji
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